Na tarde do dia 11 de maio, na sede da Arquidiocese, o mestre das celebrações litúrgicas do Papa João Paulo II e doutor em Liturgia, Dom Piero Marini, falou sobre Presidência da Liturgia. Para um auditório lotado, Dom Marini destacou a importância de viver com o coração o momento litúrgico. Participaram da mesa o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, Cônego Antonio José de Moraes e o Bispo Auxiliar Emérito Dom Karl Romer.
Dom Orani, que está em Brasília participando da 48º Assembléia Geral dos Bispos (AG), retornou rapidamente ao Rio para receber Dom Marini. O Arcebispo disse que essa palestra faz parte de uma formação permanente, o que é sempre importante. Ainda mais quando se trata do tema "liturgia" que, segundo Dom Orani, é essencial na caminhada como Igreja.
- Eu creio que nós devíamos nos habituar a ter, uma vez por mês, reflexões sobre liturgia, pastoral, trabalhos dogmáticos, enfim, termos a oportunidade de estar em contato com pessoas importantes na Igreja, para colocar essas reflexões. É um passo inicial que foi dado e deve despertar outros interesses para a nossa Arquidiocese, desejou o Arcebispo.
Ainda antes da apresentação de Dom Marini, o Cônego Antonio José de Moraes, enquanto Presidente da Comissão de Liturgia da Arquidiocese do Rio de Janeiro, apresentou os outros nomes para os presentes. Fazem parte da comissão: Monsenhor Elias, Padre José Gomes Moraes, Padre Célio Calixto, Padre Cristiano Holtz, Diácono Cesar Bahia e a Professora Maria de Lourdes Correia.
O Cônego Antonio de Moraes estava muito satisfeito com a oportunidade de ouvir Dom Marini, que, de acordo com ele, é um homem que sempre viveu à frente da liturgia, não só como maestro e professor, mas também como servidor e ministro.
- Para nós, sacerdotes, tanto do sacerdócio ministerial pelo Sacramento da Ordem quanto para o sacerdócio real pelo Batismo, é importante redescobrir sempre que a liturgia é a celebração do memorial da morte e ressurreição do nosso senhor Jesus Cristo, fonte permanente de toda a nossa fé, de toda a nossa esperança e motivação para a nossa vida de amor e caridade, disse Cônego Moraes.
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- O sacerdote que preside a assembleia reunida deve servir a Deus e ao povo com dignidade e humildade, e, no modo de comportar-se e de pronunciar as palavras divinas, deve fazer sentir aos fieis a presença viva de Cristo
Já aos fieis, Dom Marini disse que é importante que participem ativamente da celebração, como foi determinado no Concilio Vaticano II, porque, sendo sacerdotes ou fieis, o importante é participar para Cristo.
- Como povo sacerdotal todos têm o direito de participar da liturgia e atuar na liturgia, não somente assistir, mas participar de modo ativo. Isso significa com o corpo e a inteligência, e participar também com piedade, com o coração e com os sentimentos, disse Dom Marini.
Ele explicou que presidir significa relação e diálogo. Implica, portanto, na comunidade como ponto de referência, comunidade composta por colaboradores, como os leitores, os acólitos, os coroinhas, os cantores.
- Do ‘eu’ do presbítero ao ‘nós’ da Igreja, esta é a ação formativa da liturgia, que torna o presbítero capaz de presidir a oração da Igreja. Ao presbítero, portanto, não é pedido só que seja um homem de oração: isto é pedido a todo cristão. Ao presbítero se pede também que seja capaz de presidir a oração da Igreja, que seja servo da Ecclesia orans. Isto não significa simplesmente “fazer rezar” uma assembleia, mas conduzir a assembleia à oração através da oração da Igreja”.
Fonte: http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3415&query=simple&search_by_authorname=all&search_by_field=tax&search_by_keywords=any&search_by_priority=all&search_by_section=all&search_by_state=all&search_text_options=all&sid=39&text=palestra+de+liturgia&x=0&y=0
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