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...o Servo de Deus o Papa João Paulo II, de venerada memória, dizia, na sua passagem pelo Mato Grosso, que osjovens são os primeiros protagonistas do terceiro milênio [...] são vocês que vão traçar os rumos desta nova etapa da humanidade” (Discurso 16/10/1991). ... (homilia do Papa Bento XVI aos jovens no estádio do Pacaembu, 2007)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Palesta sobre litugia com Dom Piero Marini

Na tarde do dia 11 de maio, na sede da Arquidiocese, o mestre das celebrações litúrgicas do Papa João Paulo II e doutor em Liturgia, Dom Piero Marini, falou sobre Presidência da Liturgia. Para um auditório lotado, Dom Marini destacou a importância de viver com o coração o momento litúrgico. Participaram da mesa o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, Cônego Antonio José de Moraes e o Bispo Auxiliar Emérito Dom Karl Romer.

Dom Orani, que está em Brasília participando da 48º Assembléia Geral dos Bispos (AG), retornou rapidamente ao Rio para receber Dom Marini. O Arcebispo disse que essa palestra faz parte de uma formação permanente, o que é sempre importante. Ainda mais quando se trata do tema "liturgia" que, segundo Dom Orani, é essencial na caminhada como Igreja.

- Eu creio que nós devíamos nos habituar a ter, uma vez por mês, reflexões sobre liturgia, pastoral, trabalhos dogmáticos, enfim, termos a oportunidade de estar em contato com pessoas importantes na Igreja, para colocar essas reflexões. É um passo inicial que foi dado e deve despertar outros interesses para a nossa Arquidiocese, desejou o Arcebispo.

Ainda antes da apresentação de Dom Marini, o Cônego Antonio José de Moraes, enquanto Presidente da Comissão de Liturgia da Arquidiocese do Rio de Janeiro, apresentou os outros nomes para os presentes. Fazem parte da comissão: Monsenhor Elias, Padre José Gomes Moraes, Padre Célio Calixto, Padre Cristiano Holtz, Diácono Cesar Bahia e a Professora Maria de Lourdes Correia.

O Cônego Antonio de Moraes estava muito satisfeito com a oportunidade de ouvir Dom Marini, que, de acordo com ele, é um homem que sempre viveu à frente da liturgia, não só como maestro e professor, mas também como servidor e ministro.

- Para nós, sacerdotes, tanto do sacerdócio ministerial pelo Sacramento da Ordem quanto para o sacerdócio real pelo Batismo, é importante redescobrir sempre que a liturgia é a celebração do memorial da morte e ressurreição do nosso senhor Jesus Cristo, fonte permanente de toda a nossa fé, de toda a nossa esperança e motivação para a nossa vida de amor e caridade, disse Cônego Moraes.


Dom Marini iniciou falando que o tema se refere principalmente aos sacerdotes, mas também aos leigos que participam da celebração litúrgica, pois, na celebração, cada um cumpre sua missão. Dom Marini destacou que os sacerdotes têm que ajudar o povo de Deus a participar da liturgia e apresentar para a assembleia a pessoa de Cristo como Pastor que guia seu rebanho.

- O sacerdote que preside a assembleia reunida deve servir a Deus e ao povo com dignidade e humildade, e, no modo de comportar-se e de pronunciar as palavras divinas, deve fazer sentir aos fieis a presença viva de Cristo

Já aos fieis, Dom Marini disse que é importante que participem ativamente da celebração, como foi determinado no Concilio Vaticano II, porque, sendo sacerdotes ou fieis, o importante é participar para Cristo.

- Como povo sacerdotal todos têm o direito de participar da liturgia e atuar na liturgia, não somente assistir, mas participar de modo ativo. Isso significa com o corpo e a inteligência, e participar também com piedade, com o coração e com os sentimentos, disse Dom Marini.

Ele explicou que presidir significa relação e diálogo. Implica, portanto, na comunidade como ponto de referência, comunidade composta por colaboradores, como os leitores, os acólitos, os coroinhas, os cantores.

- Do ‘eu’ do presbítero ao ‘nós’ da Igreja, esta é a ação formativa da liturgia, que torna o presbítero capaz de presidir a oração da Igreja. Ao presbítero, portanto, não é pedido só que seja um homem de oração: isto é pedido a todo cristão. Ao presbítero se pede também que seja capaz de presidir a oração da Igreja, que seja servo da Ecclesia orans. Isto não significa simplesmente “fazer rezar” uma assembleia, mas conduzir a assembleia à oração através da oração da Igreja”.

Fonte: http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=3415&query=simple&search_by_authorname=all&search_by_field=tax&search_by_keywords=any&search_by_priority=all&search_by_section=all&search_by_state=all&search_text_options=all&sid=39&text=palestra+de+liturgia&x=0&y=0

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